Desfiz os nós de minha solidão
Deitei-me na cama, cerrei meus olhos:
Vi tudo a girar em cores brilhantes.
Andei por recifes de diamantes;
Rasguei os pés e sangrei os abrolhos.
De repente, girei num furacão.
Risos, terra, mar, ilusões perdidas,
Saudades, alegrias desmedidas...
Das lágrimas, surgiu louco trovão.
Voei. Nuvens, paz, mansidão, beleza.
Compreendi que sei me cuidar sozinha;
Pude enxergar tudo com mais clareza.
Caí, despertei, pus os pés no chão.
Graças ao instrutivo pesadelo,
Desfiz os nós de minha solidão.
(Verônica - 28/12/2016)
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