SONETO DE ANO NOVO
Fagner Roberto Sitta da Silva
Trezentos e sessenta e cinco dias...
Chega ao fim esta parte da viagem
e de novo inicia-se a contagem
ora com renovadas energias.
Ficarão as tristezas e horas frias
deixadas para fora da bagagem
e o resto tornará aprendizagem
guardada com antigas fantasias.
Como barcos que voltam novamente
para um porto que é sempre diferente,
mar, vida e calendário vão mudando.
Ligeiro instante, o tempo nunca para!
O ano-relógio outra vez dispara
e tudo vai seguindo e se inventando.
27.12.2016