Medir o amor?
Edir Pina de Barros
Medir o amor? Jamais me atreveria
por ser imensurável e mutante,
a depender do ciclo – que é inconstante –
das contingências do momento e dia.
Loucura mensurar! Não mediria
o que é impalpável, íntimo, cambiante,
volátil, como o vinho bom, frisante,
a fonte de tristeza e de alegria.
Não quero, não, saber de amor medido,
que faça juras dentro o meu ouvido,
mas que me quebra as asas, me cerceia.
Ah! O amor! Quem será que o tem de fato
no seu sentido mais profundo e lato,
que nada jura, nada mede, anseia.
Publicado dia 25 de dezembro de 2016 no facebook
Edir Pina de Barros
Medir o amor? Jamais me atreveria
por ser imensurável e mutante,
a depender do ciclo – que é inconstante –
das contingências do momento e dia.
Loucura mensurar! Não mediria
o que é impalpável, íntimo, cambiante,
volátil, como o vinho bom, frisante,
a fonte de tristeza e de alegria.
Não quero, não, saber de amor medido,
que faça juras dentro o meu ouvido,
mas que me quebra as asas, me cerceia.
Ah! O amor! Quem será que o tem de fato
no seu sentido mais profundo e lato,
que nada jura, nada mede, anseia.
Publicado dia 25 de dezembro de 2016 no facebook