A metamorfose não pode parar
Entre sinas e erros vagueio,
E vivendo tentando mudar,
Desviando de alvo alheio,
Querendo buscar meu lugar
Seguindo a ponta dos cascos
Sabendo incerto seu alvo
Matando a fome com nacos
Deixando miragens a salvo
Troca sempre é sacrifício
O custo de ver e ter o novo
Real se faz então o fictício
Se a metamorfose é nômade
Quando o tédio nos entala
Siga o mapa em nova escala