A metamorfose não pode parar

Entre sinas e erros vagueio,

E vivendo tentando mudar,

Desviando de alvo alheio,

Querendo buscar meu lugar

Seguindo a ponta dos cascos

Sabendo incerto seu alvo

Matando a fome com nacos

Deixando miragens a salvo

Troca sempre é sacrifício

O custo de ver e ter o novo

Real se faz então o fictício

Se a metamorfose é nômade

Quando o tédio nos entala

Siga o mapa em nova escala

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 26/12/2016
Reeditado em 26/12/2016
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