S O N E T O D O A D E U S
As palavras perdidas ainda estão
Adornando os versos em alguma folha de papel
Ainda as vejo menos com os olhos mais com o coração
O amor escrito em entrelinhas disperso como estrelas no céu
Foram tantas frases que até me perco no tempo
Que me levaram a levitar e a viajar a um mundo distante
Lembrando dos beijos e carinhos que trocamos a cada momento
Onde a poesia se fazia verso e no peito o querer se fazia saltitante
Os versos fluíam como a água que na mina nasce
Despertavam o brilho como um sol em sua face
Mas a chuva impiedosa que destrói e arruína
O fim é como a água num rio em meio a sua correnteza
Pode ter sido fartura, mas também levado tristeza
Deságua no mar e ninguém sabe a sua sina