Soneto da paz de Natal
Neste dia de Natal eu quisera
Saudar na manjedoura o menino,
Pai nosso, senhor de nosso destino,
E muito rogar pela nossa Terra.
Afinal, o planeta vive em guerras,
Grande falta do humano desatino,
Lembrando a nós o triste descortino
Dos que veem um tempo que se encerra.
Mas os olhos da criança de Belém
Acenam ao mundo a chama da paz,
Convidando a mim, a você também
A viver a vida com os olhos além
Do mundano prazer que ela nos traz,
Plantando sempre a semente do bem.