TEU COLO INÊS
Eu tantas vezes disse, ó minha Inês,
Que aos braços teus há um ninho doce e puro;
Deitado no teu colo o amor refez-se
Nos favos doces dos teus seios duros.
Que gosto havia ali? Talvez de amor...
Um gosto de perfume e de ternura.
Mordendo os lábios teus, mordia a flor
Em que tu degustavas minhas juras...
Inês estou por causa do teu riso,
Por causa do teu beijo, do olhar,
Perdido no inferno e o paraíso...
Não sei viver sem ti, e nem pensar...
A vida para mim não tem sentido...
Inês, Inês, não podes me matar.