Nãtãlis - Natal.
A mesma água cristalina nos rios.
O mesmo brilho na "Patética"
Na "Patética" Sinfonia de Tchaikovsky...
Evoluindo neste dia normal.
Ele lembra o santo, ele lembra o Redentor
Mas o Homem continua sua batalha por vil
Por vil metal, assim bem milenar.
Lutando pelo Império, pelo Reinado, de amargar.
Natal, Nãtalis, ele bebe na taça do egoísmo
Seu vinho mais caro, lava as mãos e Crucifica-o
Mais uma vez, lhe entregando cestas que desmerecem.
Ele escreve a lei hedionda de poder e de viver.
E os Homens aceitam como talismã da sua sorte.
Ele aceita, pois é bom, é brasileiro, é néscio, e ama a Deus.
Valéria Guerra (linhagem de Gregório de Matos Guerra)
UMA HOMENAGEM AO SOFRIDO SERVIDOR ESTADUAL FLUMINENSE, SEM SALÁRIO, SEM PÃO.