PARA SEMPRE ÁGUIA
Nossas garras mantiveram-se decididas
A jornada teve que ser novamente interrompida
O derradeiro voo guiou-nos à uma nova vida
Onde toda a dor foi de nós duas banida
Mesclou-se as almas, ambas guerreiras
No campo da vida concentração guarida
Fostes fiel soldado à nossa alma sofrida
Ofertastes a força e fé no além fronteiras
Ambas fomos firmes na decisão prevista
Mantivemos as almas numa dor silenciosa
Acalmastes meu coração com benevolência
Banidos os dilemas da águia e da sonetista
Sentiram na pele o amparo da mudança preciosa
A vida doando-lhes todo o amor com fé e paciência...
(Simone Medeiros)