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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5860142
NAU PERDIDA [728]
Por que te esquivas e me fazes fita,
a te esconderes nos batons ciganos,
quiçá portando modos mais urbanos,
sem que te possa ver quão és bonita?
Tu tens no olhar a gula dos tucanos,
então da hiena a fome mais aflita.
Não te abraçar e ter-te me conflita;
de ti a ausência só me causa danos.
Por que te ocultas, tão aí distante,
se, nesta vida, tudo o que pensares
é mais querer-te, tendo-te do lado?
E bates pé, te jactas, vais avante:
eu, nau perdida, por revoltos mares,
sem bússola, sem ti, um naufragado.
Fort., 21/12/2016.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5860142
NAU PERDIDA [728]
Por que te esquivas e me fazes fita,
a te esconderes nos batons ciganos,
quiçá portando modos mais urbanos,
sem que te possa ver quão és bonita?
Tu tens no olhar a gula dos tucanos,
então da hiena a fome mais aflita.
Não te abraçar e ter-te me conflita;
de ti a ausência só me causa danos.
Por que te ocultas, tão aí distante,
se, nesta vida, tudo o que pensares
é mais querer-te, tendo-te do lado?
E bates pé, te jactas, vais avante:
eu, nau perdida, por revoltos mares,
sem bússola, sem ti, um naufragado.
Fort., 21/12/2016.