VIDA EM SOCIEDADE
Vivemos na sociedade da má destribuição,
Na sociedade das almas melancólicas e frustradas;
São as pulsações das vontades fracassadas,
Quem amplificam os laceramentos no coração!
Uma selva degradante e de seres indiferentes;
Um hospício de discórdias e de ruídos dissonantes:
Eis a atmosfera deprimente de homens ignorantes,
Vítimas ou atores das enganações prevalescentes.
Ao enfrentarmos as insanidades das multidões,
E os zumbidos dos carros em congestionamento,
Somos impelidos a um profundo descontentamento...
E as porfias, ao se acirrarem, criam pressões
Sobre as vidas apressadas e ansiosas
Em luta pelo sustento de suas familias onerosas.