O POETA DEVORADO - Poesia nº 20 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Se cada verso meu que é bem rimado

Não apetece o falso leitor fino,

Que, aliás, pra escrever lhe falta tino,

Sou comida que o tenha lhe engasgado!

Inda que eu assim te diga tão pouco,

Do seu não culto (...) ao ímpio sublevado,

Invejas o “eu poeta” camuflado,

Porque o (poeta são), também é louco!

Porque o saber, é um louco escrever

Bem..., sem criticar a quem bem não sabe,

Sendo que este pra tal sobrevivência...,

...Alimenta-se do que ele antever:

Do estro e flagelo e dito que a si cabe!

Tua sobremesa? É minha clemência!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 19/12/2016
Reeditado em 19/12/2016
Código do texto: T5857273
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