DESTINOS
Ao voltares de novo a percorrer
Os caminhos que outrora palmilhaste,
Com tuas próprias mãos irás colher
Os frutos das sementes que plantaste.
Se estes forem bons, tu podes crer,
Foram, por certo, os grãos que semeaste;
Mas se forem maus, não há que ver,
Foram, também, os germes que espalhaste.
Eis a razão que a par de afortunados,
Possam existir tantos deserdados,
Sob o meigo fulgor do olhar divino!
Não culpes, pois a Deus, de teus maus fados,
Pede-lhe, antes, perdão, por teus pecados:
- Tu mesmo edificaste o teu Destino!