MINHA COVA - Poesia nº 18 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Eu tava morto? Não se acreditaram!
Eram vivos fantasmas meus dizeres
Que surgiam dos livros, que em prazeres
Os editei, (e assim) me folhearam!
E de nada me importa ter a fama
Que em orgulhos vãos, se cospem de autores;
Pois para nós são uns falsos atores,
Porque a fama vem pronta a quem lhe chama!
Inveja?... Nunca tenho!... E me conheço!
O gosto se discute, amigo meu...?
O palhaço se esconde no adereço...!
Pra teu gosto, quem fica já morreu...
Lido e falado? Nesta cova, o apreço
Ao morto escritor, que aliás, sou eu!
Eduardo Eugênio Batista
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