As estrelas de Asimov
Na varanda o silêncio que me abraça
chovendo sob a Lua quase morta
revive meu cadáver, me conforta
dos dias dos meus gritos em desgraças...
E quanto mais eu grito a vida passa
e a Lua já morreu, resta o silêncio
da tempestade em mim e a noite pênsil
brinda comigo à Morte, essa devassa!
Sombrias são as luzes das estrelas
naquele conto/livro do Asimov
(Nightfall, que até hoje me comove)
enlouquecendo a todos só de vê-las...
E eu já louca de nascença temo tê-las
apagado uma a uma enquanto chove...