OS IMORTAIS.

De tanto contar o tempo

Olhando os velhos retratos

E a juventude escoar pelo ralo

Em cada banho que faço

E já não sou mais a mesma

O ontem não cabe em mim

As horas consomem o pó

A qual estamos destinados

Semelhante um corsário aventureiro

O homem ajunta para si tesouros

Que as traças corroem, enfim

Então recorro às velhas crenças

Que dão sentido à vida... ferida

E sinto a esperança renascer mesmo no fim

Joanne
Enviado por Joanne em 14/12/2016
Reeditado em 14/12/2016
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