OS IMORTAIS.
De tanto contar o tempo
Olhando os velhos retratos
E a juventude escoar pelo ralo
Em cada banho que faço
E já não sou mais a mesma
O ontem não cabe em mim
As horas consomem o pó
A qual estamos destinados
Semelhante um corsário aventureiro
O homem ajunta para si tesouros
Que as traças corroem, enfim
Então recorro às velhas crenças
Que dão sentido à vida... ferida
E sinto a esperança renascer mesmo no fim