QUANDO TU FORES...
Não precisa deixar, quanto tu fores
Fechada a porta. Encosta-a apenas.
Deixa que entrem as brisas amenas
Que talvez tragam o aroma das flores...
Sai devagar...não faça movimento
Deixa-me só, com minha dor calada...
Isso também não vai mudar em nada
Sei me bastar... não cabe o lamento...
Se deves ir, que deixe a porta aberta
P’ra que eu veja, lá fora o vento frio
A vigiar o tempo... Sempre alerta...
Quem sabe assim, deixando-a encostada
Um novo amor, que passa erradio,
Também possa surgir naquela estrada
12/12/2016
Ângela Faria de Paula Lima
Não precisa deixar, quanto tu fores
Fechada a porta. Encosta-a apenas.
Deixa que entrem as brisas amenas
Que talvez tragam o aroma das flores...
Sai devagar...não faça movimento
Deixa-me só, com minha dor calada...
Isso também não vai mudar em nada
Sei me bastar... não cabe o lamento...
Se deves ir, que deixe a porta aberta
P’ra que eu veja, lá fora o vento frio
A vigiar o tempo... Sempre alerta...
Quem sabe assim, deixando-a encostada
Um novo amor, que passa erradio,
Também possa surgir naquela estrada
12/12/2016
Ângela Faria de Paula Lima