NO FUNDO DO POÇO
Obra do vício, sou um desgraçado
e o começo de tudo foi maconha,
totalmente me sinto dominado
por drogas a seguir, coisa medonha.
Tudo perdi e nada está restado,
até a ausência a chamar vergonha,
o corpo e alma, tudo infectado,
tanto o veneno dessa vil peçonha.
Não me socorre nesta vida a cura,
além do corpo, alma sem valia,
não tenho esperança derradeira.
Entre os humanos, já não há procura,
talvez na morte, haja anistia
e na sua piedade Deus me queira.
Obra do vício, sou um desgraçado
e o começo de tudo foi maconha,
totalmente me sinto dominado
por drogas a seguir, coisa medonha.
Tudo perdi e nada está restado,
até a ausência a chamar vergonha,
o corpo e alma, tudo infectado,
tanto o veneno dessa vil peçonha.
Não me socorre nesta vida a cura,
além do corpo, alma sem valia,
não tenho esperança derradeira.
Entre os humanos, já não há procura,
talvez na morte, haja anistia
e na sua piedade Deus me queira.