OUTRORA?

OUTRORA? O HOMEM SORRIA, E LIA O VERSO

NA HORA H DE UM RECITAL, SEU RECEIO ESQUECIA

SENTIA NA SERENATA O ROMANTISMO EM VIA

E AMAVA O SOM DA COTOVIA AO LUAR.

OUTRORA? NÃO HAVIA O QUE HOJE HÁ.

GENTE QUE SE FOTOGRAFA SEM PARAR.

A FOTO ERA FEITA E REFEITA DE MAGIA

SOB O MANTO DA ESPERA QUE ARDIA.

OUTRORA? O OXIGÊNIO ERA PURO

E SE OUVIA O GUARDA-NOTURNO APITAR

NAS RUAS ORGANIZADAS EM TEMPOS IDOS.

OUTRORA? A PAZ SOBREVIVIA MAIS,

E TODO MUNDO VISITAVA PAQUETÁ.

HOJE, É VIDA DE GADO, SEM SORRISOS...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 12/12/2016
Código do texto: T5850854
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