SEM DESCULPAS - Poesia nº 10 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Que triste e lamentável foi-me a vida,
Onde passei por meus tantos horrores,
Qual portal de loucura possuída,
No caminhar dos mais vis pecadores...!
Negaram-me a ela, ter eu, livre escolha,
E por rumos mais que desconhecidos,
Como ao vento se revolve uma folha,
Só a mim, fui por males atingidos!
Oh!..., não fique a brincar dona esperança
Ao enfiar-me adentro, o preconceito,
Sem dizer qual a estúpida cobrança...,
...Que o mal me preparou ao ser o eleito;
Deixar-me nesta sina como herança...,
Tara e dor, feito fel, dentro do peito!
Eduardo Eugênio Batista
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