SEPULTADO EM VIDA - Poesia nº 09 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Eu tenho um triste fado que carrego
Na minha vida quase morta e fria;
Foi marcado em cruz por eu ser um cego,
Inda sabendo do mal que eu fazia!
Jamais terei paz no meu próprio mundo,
Que a penar nesta escória, vou vagando...
Por ter desejos tão sevos, fui imundo,
E muito mais mereço estar pagando...!
Perdoei-me Deus, lhe imploro, por favor!
Porque aqui sempre morro ao me lembrar
Das vidas que passaram tal pavor...,
...Quando dos corpos seus, eu fiz usura!
E agora, sinto o inferno a me queimar
Na sina do sepulcro da loucura!
Eduardo Eugênio Batista
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