Aquele soneto...

Aquele soneto foi escrito de coração, acreditar é dever.

Lá eu contava da minha alegria de amar você, fingiu.

Com suas palavras pouco amáveis fez de mim um boneco.

Pensei que o mundo havia desabado no fundo de minha alma.

Quanta hipocrisia ali descobriu o quanto você era falsa.

Zombar de tudo foi sempre o seu lema acha que é feliz!

Naquele instante esmoreci e deixar de existir era opção.

Parei refleti e segui e dei corda a sua imaginação. Tola!

Tempo passou e parece que esqueci, sei fingir, mas piorou.

Com sua meiguice esquisita e falsa marcamos um encontro.

Até hoje não me saiu da lembrança o quanto foi ruim isso.

Devia ter evitado, mas pensei, ela deve ter mudado a conduta.

Que nada, mais sarcasmo e insinuações descabidas sobre o pensar,

Pensar que eu havia achado você mais linda, isso foi a gota d’água.

LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 10/12/2016
Código do texto: T5849655
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.