Aquele soneto...
Aquele soneto foi escrito de coração, acreditar é dever.
Lá eu contava da minha alegria de amar você, fingiu.
Com suas palavras pouco amáveis fez de mim um boneco.
Pensei que o mundo havia desabado no fundo de minha alma.
Quanta hipocrisia ali descobriu o quanto você era falsa.
Zombar de tudo foi sempre o seu lema acha que é feliz!
Naquele instante esmoreci e deixar de existir era opção.
Parei refleti e segui e dei corda a sua imaginação. Tola!
Tempo passou e parece que esqueci, sei fingir, mas piorou.
Com sua meiguice esquisita e falsa marcamos um encontro.
Até hoje não me saiu da lembrança o quanto foi ruim isso.
Devia ter evitado, mas pensei, ela deve ter mudado a conduta.
Que nada, mais sarcasmo e insinuações descabidas sobre o pensar,
Pensar que eu havia achado você mais linda, isso foi a gota d’água.