Encontro
Edir Pina de Barros
A luz que ofusca os olhos teus reflete
o cerne d’alma que no imo habita,
e que nos teus sertões vaga incontrita
igual um sábio monge do Tibete.
E quando nós ficamos tête à tête,
olhos nos olhos, sem qualquer vindita,
minh’ alma leve e livre vai, levita
até que um beijo teu, enfim, colete.
Sem culpa, sem pudores, vagam juntas
as nossas almas, sem senões, perguntas
a refletir os tons de nosso encanto.
Ah! Como é bom amar-te desse jeito,
liberta desse mundo vago e estreito,
calma a espelhar a luz do amor que eu canto.
Edir Pina de Barros
A luz que ofusca os olhos teus reflete
o cerne d’alma que no imo habita,
e que nos teus sertões vaga incontrita
igual um sábio monge do Tibete.
E quando nós ficamos tête à tête,
olhos nos olhos, sem qualquer vindita,
minh’ alma leve e livre vai, levita
até que um beijo teu, enfim, colete.
Sem culpa, sem pudores, vagam juntas
as nossas almas, sem senões, perguntas
a refletir os tons de nosso encanto.
Ah! Como é bom amar-te desse jeito,
liberta desse mundo vago e estreito,
calma a espelhar a luz do amor que eu canto.