MERA INSPIRAÇÃO

Agora me inspira a relva orvalhada

no prazer do meu olhar sonolento.

Minha alma sente a manhã perfumada

quando o sol morno desponta lento.

No sonho de minha alma desdobrada

sinto a paz astral em breve momento.

Não há morte quando a vida é revelada

para a alma ante o eterno chamamento.

Minha alma voa feliz. Admira a beleza

luminosa dos astros. Desfruta da solidão

aparente. Há sempre vida na natureza.

Flui os versos da relva em fluídica leveza.

Se há metafísica nessa mera inspiração,

é que só escrevo o que penso com clareza.

Escritor Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 08/12/2016
Código do texto: T5847131
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