SERVENTE DA ILUSÃO - Poesia nº 08 do meu quarto livro "ECLIPSE"
De amores tantos meus, que mal lhes trago
No peito aberto, feito flor nascida,
Se é fiel a ternura, qual imago
Em meu confiar, quando lhes dou vida?
Varrer minhas lembranças eu não posso,
Mesmo sendo o servente da ilusão...
E esse fardo não é só meu, é nosso,
Quando entre vós, vivi cada paixão!
Então, guardo-os bem nos segredos meus,
Um a um, em prazeres de verdade,
Trancado a muitas chaves, sem o adeus!
Mas lá dentro, o sofrer vira vaidade
Por ter tido o desfrute, ó meu bom Deus,
Que a sorte assim me deu, pra eternidade!
Eduardo Eugênio Batista
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