CONCRETISMO
Chega um tempo que tão de... repentemente...
Nos parece tudo tirar do lugar!
A cingir sempre sorrateiramente
Sem sequer nos deixar onde ficar...
Um larápio, não pela porta da frente!
Que adentra a esperança de mudar
Ao melhor do nosso tão incongruente
Que só passa sem nada nos ofertar.
Chega um tempo de só surrealidades!
Numa tela tão difícil de olhar...
Abstrato dum concreto de paisagem
Desfocada, toda célula a chorar.
Impressão dum impressionismo de passagem,
Mão do tempo... à dura tela tatuar.