EFÉMERA EXISTÊNCIA

Não consigo entender esta vontade

De inúmeros sonetos escrever,

Mas neles sinto um colossal prazer,

Nesta minha maior felicidade!

Nunca sinto por eles vã vaidade,

Mas sinto o desafio de vencer

A inspiração contida no meu ser,

De maneira que tenham qualidade.

Sinto-me livre mesmo estando preso

Às regras mais difíceis dos sonetos,

Pois já mantenho o espírito coeso

De forma que os quartetos e os tercetos

Possam conter a simples minha essência,

Durante a minha efémera existência.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 02/12/2016
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