COMO ÁRVORES
Como árvores, às vezes, parecemos
Altaneiras, naturais, imprevisíveis
Mas sem qualquer cuidado e sensíveis
À mutação do tempo nós crescemos....
E o Tempo, marca em nós hora da poda
Se quisermos continuar a dar mais frutos!
Devemos, para ser o usufruto,
Cortar o galho morto que incomoda...
O sacrifício mostra o resultado
Quando o fruto doce, sazonado,
Renasce nos mais novos verdes ramos ....
Assim é a vida, às vezes dolorosa,
Mas sempre mais profícua e dadivosa
Se à mudança, sem traumas, aceitamos!...
30/11/2016
Ângela Faria de Paula Lima