A visita
Era uma casa tão perfeita e bela,
Toda moldada pelas mãos Divinas.
A essência da vida estava nela,
Com muitas pulsações e adrenalinas.
Um dia, nessa casa sem tramela,
Um ser, com suas negras pantomimas,
A visitou, soberbo e sem cautela,
Deixando só tristezas, só ruínas.
Em cada quarto hoje há uma ilusão;
Habita nela hoje só negrume,
Sombras esparsas da desilusão...
...É assim que história toda se resume:
Essa casinha era o coração
E o ser que a destruiu era o ciúme.