A NAU DAS ALMAS ERRANTES - Poesia nº 04 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Singrando, a nau sinistra busca rumo...
Numa lúgubre e trêmula bandeira
Da morte, com caveira negra ao prumo
Do mastro, cruel, se faz mensageira!
Vem dela o canto, em súplicas, gelado,
Enunciado em vozes tão cortantes
Que o espectro seu, é mal assombrado
Por purgatórios d’almas vis, errantes...!
Psicopatas e os mais frios assassinos,
Crias de Satã e os estupradores,
Mataram filhos meus e também vossos!
Ali não há perdão por desatinos...
Verdugos açoitando os remadores
Até sair a carne dos seus ossos!
Eduardo Eugênio Batista
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