VIOLAÇÃO DA CARNE - Poesia nº 02 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Da inocência, sem nenhum abrigo,
O algoz te levou ao inferno maldito.
Do gosto pela carne, esse inimigo
Era uma besta no seu fado escrito...!
Em pouco tempo a vida se acabou!
Choro martirizado na loucura,
Drama, que em dor no peito o desabou
Pela veste maldosa da tortura!
Deu-lhe na alma o rasgar d’um ultimato,
A que tão fraca vítima inocente,
Molhou de sangue e lágrimas, vil ato...!
Mostre compaixão por teu filho, ó Deus!
Que este ao ser imolado tristemente,
Da esperança, apagou-se num adeus!
Eduardo Eugênio Batista
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