O TROCO NO JOGO DA VIDA
De todos os crimes o homem vive e revive
Na mente cenas indeléveis passam e repassam
Enferma uma alma que da carne fraca vive
Gritos a latejar no psíquico febril trespassam
Uma consciência frágil porém, sedenta a aprender
Que dos remorsos saiam medicamentos salutares
Que com o tempo se tornarão sacros aos altares
Quando não mais em seu espírito houver o sofrer
Das lutas constantes entre o sim e o não, o perdão
Dos pecados originais de seus atos falhos no mundo
Quando frente à sua vítima recebê-la, enfim, com amor
O perdão de seus crimes com o olhar doce e profundo
Vítimas e algozes, enfim, juntos no mundo de expiação
Resgatando seus débitos na luz do amor sem o rancor
(Simone Medeiros)
08/11/2015