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O TROCO NO JOGO DA VIDA

De todos os crimes o homem vive e revive
Na mente cenas indeléveis passam e repassam
Enferma uma alma que da carne fraca vive
Gritos a latejar no psíquico febril trespassam

Uma consciência frágil porém, sedenta a aprender 
Que dos remorsos saiam medicamentos salutares
Que com o tempo se tornarão sacros aos altares
Quando não mais em seu espírito houver o sofrer

Das lutas constantes entre o sim e o não, o perdão
Dos pecados originais de seus atos falhos no mundo
Quando frente à sua vítima recebê-la, enfim, com amor

O perdão de seus crimes com o olhar doce e profundo
Vítimas e algozes, enfim, juntos no mundo de expiação
Resgatando seus débitos na luz do amor sem o rancor

(Simone Medeiros)
08/11/2015
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 28/11/2016
Código do texto: T5837742
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