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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5836956
ARRANHA-CÉUS [725]
Estruturas gigantes, mesmo desmedidas,
eis que das urbes tomam, lá, o firmamento;
são britas, cal, areia, argila e mais cimento,
tudo a barrar os ventos pelas avenidas.
As construções, em belas formas esculpidas,
ostentam nas alturas um perfil ganjento,
pois que nos ares mandam, reinam 100%,
e seus tamanhos já nem cabem nas medidas.
Esses titãs disformes roubam da paisagem,
além do ar, também o verde do arvoredo,
que, só distante, às vezes, vai curtir aragem.
Gigantescos arranha-céus, lajões aos ventos,
polígonos que mais progresso levam cedo
às lojas e escritórios ou apartamentos.
Fort., 28/11/2016.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5836956
ARRANHA-CÉUS [725]
Estruturas gigantes, mesmo desmedidas,
eis que das urbes tomam, lá, o firmamento;
são britas, cal, areia, argila e mais cimento,
tudo a barrar os ventos pelas avenidas.
As construções, em belas formas esculpidas,
ostentam nas alturas um perfil ganjento,
pois que nos ares mandam, reinam 100%,
e seus tamanhos já nem cabem nas medidas.
Esses titãs disformes roubam da paisagem,
além do ar, também o verde do arvoredo,
que, só distante, às vezes, vai curtir aragem.
Gigantescos arranha-céus, lajões aos ventos,
polígonos que mais progresso levam cedo
às lojas e escritórios ou apartamentos.
Fort., 28/11/2016.