12741982_736720189796878_3469910106253781677_n.jpg?oh=41415d1bbadb7868c62f5ffe29d64b56&oe=58D16959&__gda__=1488708435_72279da4a5ddb528e2b236994649d5d7
NÓ NA GARGANTA

Há um grito escondido
Na garganta um nó sentido
Difícil desatar-se do grito.. 
Ecos ao longe fingem o rito

De joelhos coração pede paz
Na boca desgusto o antídoto vital
No espelho o descobrir-se incapaz
Dos versos teus ter a paz celestial

Mas há quem ouça o grito final
Decifrando cada rima letal
Quem sois seu moço sem rosto?

Sempre feliz e nunca triste
C' largo sorriso q' inda insiste
Em se ver nos versos, o grito oposto...

(Simone Medeiros) 
16/02/2016
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 25/11/2016
Código do texto: T5834754
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.