TEU NOME
O som da sinfonia em allegreto,
O despertar de mil aves canoras,
O tom avermelhado das auroras,
A secular magia de um soneto,
A lágrima que rola, quando choras,
O canto harmonioso de um quarteto,
A dor pungente, de um sofrer concreto,
Se, de saudade, são as tuas horas,
A solidão, que fere e consome,
A pena encantada do poeta,
A placidez sem par da natureza,
São coisas de fantástica beleza,
Mas uma há, que soa incompleta:
Falar de amor e não dizer teu nome.