TEU NOME

O som da sinfonia em allegreto,

O despertar de mil aves canoras,

O tom avermelhado das auroras,

A secular magia de um soneto,

A lágrima que rola, quando choras,

O canto harmonioso de um quarteto,

A dor pungente, de um sofrer concreto,

Se, de saudade, são as tuas horas,

A solidão, que fere e consome,

A pena encantada do poeta,

A placidez sem par da natureza,

São coisas de fantástica beleza,

Mas uma há, que soa incompleta:

Falar de amor e não dizer teu nome.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 25/11/2016
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