Abro-me à sua chave...
É suave o seu abrir do meu desejo,
Lampejo de carne causa reboque,
O toque me arrepia, entrego-me ao beijo,
Vejo-me conchave, sem um retoque.
Em choque doce; perco-me em pecado,
Encarcerado eu que no seu se aloca,
Provoca-me lasciva seu cadeado.
Grudado em meu elo, seu elo se maloca.
Coloca-me em mira, qual fechadura,
Loucura sem entrave; precisão,
Ação que bulina, tesa fricção.
Atração, côncavo e convexo à altura,
A doçura nos olhos qual uma ave,
_E cave-me então; abro-me à sua chave.
#Ordonismo
Uberlândia MG
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