A MALDOSA MÃO DO HOMEM
À natureza em volta os dias caprichosos,
Em tudo ao redor as cores o brilho encanta.
Quando surge a manhã, a aurora se levanta
Anunciando seu clima, os campos airosos.
Quando o sol se põe, os raios esplendorosos
Dando lugar à noite onde o vento se implanta
Distam do luar e a hora logo adianta,
Surgindo outro dia com seus feitios ditosos.
Quando se pensa que basta, ela, a natureza,
Mais ainda se expõe num ciclo de beleza
Mostrando ao mundo sua arte com harmonia.
Logo surge o homem que maldoso se promove
E retalha com sua mão, que a ninguém comove,
Tudo que Deus criou com tanta maestria!