Não sei administrar a dissoluta paixão 
Muito menos trabalhar a compulsão 
Que dominante,monopoliza os sentidos 
Exaltados num balé de delírios,incontido

Forçoso é conter a maré de impulsos
Fluindo livre em caudaloso curso 
Ondulando febris,essências confundidas
Razão do desejo assim, tão pervertido.

Quando tal qual rio de água corrente
Derramam sobre tudo,negligentes
Numa doce e lúgubre evasão 
Extasiando,vertiginosamente,meu coração 

Ao exílio de dias de solidão.
Serenlemos
Enviado por Serenlemos em 22/11/2016
Reeditado em 22/11/2016
Código do texto: T5831686
Classificação de conteúdo: seguro