O homem no espelho

O chão da manhã acumula muitas folhas

O céu prefere o azul para se vestir

A relva exibe a vida em suave escolhas

Sempre aos passarinhos com água acudir

Até mesmo as estrelas perdem seu brilho

Os rios não se cansam saudosos do mar

Ventos e correntes seguindo seu trilho

O caos contínuo de um mundo a girar

O homem no espelho ainda sou eu

Rugas veladas alguns cabelos grisalhos

O sol confirma que o tempo venceu

Aproveito o hoje do momento outrora

Poucas palavras alguns sorrisos velados

Teu seio, no véu, o amor no agora

Deep Space
Enviado por Deep Space em 22/11/2016
Código do texto: T5831166
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