Florescer

Esse sol tão letal, tão abrasivo,

Esse vento inclemente e tão ruim...

Que seria de mim sem teu sorriso?

Chuva bendita sobre o meu jardim!

Muita gente a pisar sem sobreaviso;

Toda a erva-daninha sobre mim...

Sem esse teu olhar de paraíso,

Já teria morrido o meu jardim.

As intempéries desse amor profundo;

Tudo o que me sufoca e me castiga;

Meu ser desesperado e moribundo...

...Tua presença tão extrovertida,

Nos jardins tão sofridos desse mundo,

É chuva, é sol, é seiva em minha vida.

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 21/11/2016
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