VERSOS AUTÊNTICOS
Eu nunca fugi do tento
Para dizer o que sinto
Mas a verdade que pinto
É o enorme sofrimento
Meu verdadeiro argumento
É falar sobre o recinto
Do campesino faminto
Que vive no esquecimento
Como vate solidário
Eu falo do proletário
Que também é nosso irmão
Esta figura discreta
É vista como abjeta
Neste Brasil sem visão