Eu que já não hábito essa esfera
Eu que já não hábito essa esfera
E me transporto em mundos desolados
E me transmuto em espírito descarnado
Já não suporto a luz dessa atmosfera
Na vala, nos sepulcros assombrados
É lá onde minha paz me espera
Pois tal caixão esta carne encerra
Meu corpo frio, morto, já velado
Mas quando chegar o meu ultimo dia
E não ouvir cantar a cotovia
E ver o sol nas trevas se esconder
Verei morrer também meu desencanto
Esta minha vida tão mesclada ao pranto
Me fez querer a obscuridade de NÃO SER