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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5829295
ADEUS, JAMAIS! [723]
Sei que dizer-te adeus não vou, jamais,
e a mim também não o dirás, suponho,
que demais nos amamos, não em sonho,
porém aos sons bizarros dos teus ais.
À tua ausência, já não me componho,
vou ao nonsense e não suporto mais;
perco o meu tino, fico sem meus sais,
e tão mais triste e menos que risonho.
Por entre beijos, quiproquós insanos,
tu me moraste sempre, sempre, à íris,
e vais estar-me até aos mais dos anos.
Dizer-te adeus é já perder-me a graça:
eu sei, deveras, que, se me omitires,
teu imo sem pensar em mim não passa.
Fort., 20/11/2016.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5829295
ADEUS, JAMAIS! [723]
Sei que dizer-te adeus não vou, jamais,
e a mim também não o dirás, suponho,
que demais nos amamos, não em sonho,
porém aos sons bizarros dos teus ais.
À tua ausência, já não me componho,
vou ao nonsense e não suporto mais;
perco o meu tino, fico sem meus sais,
e tão mais triste e menos que risonho.
Por entre beijos, quiproquós insanos,
tu me moraste sempre, sempre, à íris,
e vais estar-me até aos mais dos anos.
Dizer-te adeus é já perder-me a graça:
eu sei, deveras, que, se me omitires,
teu imo sem pensar em mim não passa.
Fort., 20/11/2016.