Soneto à palma
Na clareira onde tu ardes, eloquente
Faz-se a liga onde o amor retumba e nasce
Na linguagem que bate em beijo quente
E ecoa a mente entre a gente um céu que pasce
Formosuras qual poeta a via fermosa
Tão sutil como o quanto apaixonável
Mais Pomposa, és então tão fervorosa
À sua mão de onde emerge-se insaciável
Quando estás longe, estás bem aqui dentro
Quando perto, aqui dentro estás pra fora
Como versos que são os epicentros
Dos tremores que abalam o corpo e alma
Que alucinam no fogo o tempo e agora
A paixão que urge, brota em meio à palma...