Soneto à palma

Na clareira onde tu ardes, eloquente

Faz-se a liga onde o amor retumba e nasce

Na linguagem que bate em beijo quente

E ecoa a mente entre a gente um céu que pasce

Formosuras qual poeta a via fermosa

Tão sutil como o quanto apaixonável

Mais Pomposa, és então tão fervorosa

À sua mão de onde emerge-se insaciável

Quando estás longe, estás bem aqui dentro

Quando perto, aqui dentro estás pra fora

Como versos que são os epicentros

Dos tremores que abalam o corpo e alma

Que alucinam no fogo o tempo e agora

A paixão que urge, brota em meio à palma...

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 18/11/2016
Reeditado em 18/11/2016
Código do texto: T5826904
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