À HERMENÊUTICA SER (lixos)
Para ser “lixo bom” –todavia-ser lixo!
A exalar podridão algo dissimulada...
Esconder a essência de cada interstício
Em falsas atitudes hermeticamente fechadas;
É preciso um bom lixo de odor impreciso
Cuja vã imprecisão se exala ao nada...
Pois para ser “lixo bom “ é qual falso improviso
Duma corrupção dantes nunca cheirada.
Para se ser “lixo mau” menor é o sacrifício...
Não há como esconder a essência exalada!
A menor podridão já perfuma seu nicho
A poder soerguer a natureza safada.
Para “bom lixo” ser, não pretenso a mau lixo!
Não se pode feder a fedorenta trapaça.