Tudo é perene...

 
Amor meu, o verde ao páramo regressa
tais quais os animais aos seus quartéis;
quais pássaros ao ninho— são fieis...
Porque tudo é perene, nada cessa...
 
Na primavera amor, não há quem impeça
que nasçam as flores — campos são bordéis.
de cópulas; de loucos decibéis
dos grilos e cigarras— não há pressa...
 
O universo — que é Deus —tudo estabelece.
E tudo que nos resta é só viver.
Ou simplesmente amar— eis nossa messe...
 
Por isso, venha amor, apresse os passos...
Ajoelhemos ao “olor nupcial” do ar
para pedir: se renove nossos laços...
 




( Imagem: google)
Soneto: do meu livro:


disponivel para venda em: 
http://www.clubedeautores.com.br/book/211289--SONETOS_PARA_UM_AMOR#.WCx559IrLhk