Almas abrumadas
E na manhã que se passou; um choro,
Um coro de passarinhos, pena e asa,
A casa destruída, um desaforo,
Pavoro, tristeza, lágrima vaza.
Arrasa e fere com o pequeno imo,
Limo de dor e filhotes ao léu,
O céu que desmorona, sorte estimo,
Lastimo, sofrido é estar no papel.
Um véu de aflição nos olhinhos
Os passarinhos em prantos; que pena!
Cena que corta e que me desordena.
A pequena família, agora espinhos,
Ninhos arrancados; dói o coração,
A ação predadora do gavião.
#Ordonismo
Uberlândia MG
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