Almas abrumadas

E na manhã que se passou; um choro,

Um coro de passarinhos, pena e asa,

A casa destruída, um desaforo,

Pavoro, tristeza, lágrima vaza.

Arrasa e fere com o pequeno imo,

Limo de dor e filhotes ao léu,

O céu que desmorona, sorte estimo,

Lastimo, sofrido é estar no papel.

Um véu de aflição nos olhinhos

Os passarinhos em prantos; que pena!

Cena que corta e que me desordena.

A pequena família, agora espinhos,

Ninhos arrancados; dói o coração,

A ação predadora do gavião.

#Ordonismo

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 15/11/2016
Código do texto: T5824668
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