SONETO SOBRE NÓS, OS HERÓIS E OS SANTOS
O querer vem bem-vindo e aceita o mundo.
Este não, que em seu tubo, deste ensaio,
imprimiu maluquices e reensaio
para nunca deixá-lo no profundo.
Tal querer da verdade vem do fundo
deste mais, mui longínquo BEM, que atraio
e que sempre de mim, por ele, abstraio
falsidades que o fazem tão imundo.
Porque muitos chamados foram santos,
outros foram temidos como heróis
e rumando-nos, gentes com seus cantos.
Procurando lidar com outros prantos
sem que a luz destemida de seus sóis
se apagasse por ódio e desencantos.
O querer vem bem-vindo e aceita o mundo.
Este não, que em seu tubo, deste ensaio,
imprimiu maluquices e reensaio
para nunca deixá-lo no profundo.
Tal querer da verdade vem do fundo
deste mais, mui longínquo BEM, que atraio
e que sempre de mim, por ele, abstraio
falsidades que o fazem tão imundo.
Porque muitos chamados foram santos,
outros foram temidos como heróis
e rumando-nos, gentes com seus cantos.
Procurando lidar com outros prantos
sem que a luz destemida de seus sóis
se apagasse por ódio e desencantos.