*A TUA AUSÊNECIA*
Nesta ausência vivo sempre caminhado
Procurando-te em toda estrada, romaria
Ao longe avistei um vulto incerto
Eram passos de tuas marcas, que alegria
Tentei me aproximar em tal distância
Um nevoeiro confundiu minha visão
Vaguei por toda noite em rumo incerto
Uma lágrima rolou, feriu meu coração
Andando cabisbaixa ao som do vento
Assustada, fiquei por tal intento
Uma mão forte e segura me tocou
Uma voz ao meu ouvido assim falou
Calando minha voz com tal afago
Sou eu, teu poeta amado, aqui estou
Ao ver-te caminhando em solidão
Na ausência dolorida, ruas vagas,
Noctâmbula visagem – tentação.
O que faria amor, por estas plagas?
Sentindo palpitar meu coração
Por tanto que eu te quis; sensações magas
Tomado de desejo; em comoção;
Lembrando o teu carinho quando afagas
Meu rosto, meus cabelos, minha pele.
Uma vontade insana me compele
E sigo, teu caminho passo a passo.
Ao te tocar, querida, firmemente,
Percebo num sorriso, de repente
O quanto nos queremos, e te abraço...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Nesta ausência vivo sempre caminhado
Procurando-te em toda estrada, romaria
Ao longe avistei um vulto incerto
Eram passos de tuas marcas, que alegria
Tentei me aproximar em tal distância
Um nevoeiro confundiu minha visão
Vaguei por toda noite em rumo incerto
Uma lágrima rolou, feriu meu coração
Andando cabisbaixa ao som do vento
Assustada, fiquei por tal intento
Uma mão forte e segura me tocou
Uma voz ao meu ouvido assim falou
Calando minha voz com tal afago
Sou eu, teu poeta amado, aqui estou
Ao ver-te caminhando em solidão
Na ausência dolorida, ruas vagas,
Noctâmbula visagem – tentação.
O que faria amor, por estas plagas?
Sentindo palpitar meu coração
Por tanto que eu te quis; sensações magas
Tomado de desejo; em comoção;
Lembrando o teu carinho quando afagas
Meu rosto, meus cabelos, minha pele.
Uma vontade insana me compele
E sigo, teu caminho passo a passo.
Ao te tocar, querida, firmemente,
Percebo num sorriso, de repente
O quanto nos queremos, e te abraço...
SOGUEIRA
Marcos Loures