GÊNESE
O princípio de tudo é sempre o nada
A folha em branco inóspita e vazia
Uma caneta inerte, a tinta fria,
E uma cabeça, a meditar calada.
Depois uma explosão, e faz-se a luz,
O ideário torna-se palpável
e realiza-se o inimaginável
num mágico prodígio que seduz.
Surge o poema, o etéreo subjaz
Faz-se concreta a idéia mais fugaz.
É pensamento em transfiguração.
Assim escrevo o que minha alma sente
Quando aflora a poesia em minha mente
Finjo-me Deus: engendro a criação!
O princípio de tudo é sempre o nada
A folha em branco inóspita e vazia
Uma caneta inerte, a tinta fria,
E uma cabeça, a meditar calada.
Depois uma explosão, e faz-se a luz,
O ideário torna-se palpável
e realiza-se o inimaginável
num mágico prodígio que seduz.
Surge o poema, o etéreo subjaz
Faz-se concreta a idéia mais fugaz.
É pensamento em transfiguração.
Assim escrevo o que minha alma sente
Quando aflora a poesia em minha mente
Finjo-me Deus: engendro a criação!